quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Movimentos Literários

Na sala de aula a professora Lindamir, propôs que fizessemos um trabalho relacionado a todos os movimentos estudados desde o 1º ano até o 3º.
O objetivo do trabalho era para que lembrassemos de todos os movimentos, as suas características e os pontos principais.
Tínhamos que pesquisar apenas em livros ou anotações que possuimos em nosso caderno; as características dos movimentos, pegar os pontos principais e fazer comparações uns com os outros, apenas em 2 em 2.
O trabalho ajudou a entender mais todos os movimentos ja que tinhamos que através das características elaborar as comparações.

Sinopse do filme - Capitães da Areia de Jorge Amado

Pedro Bala , Professor , Gato, Sem Pernas  e Boa Vida  são adolescentes abandonados por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade no Trapiche junto com outros jovens de idade semelhante. Eles praticam uma série de assaltos, o que faz com que sejam constantemente perseguidos pela polícia. Um dia Professor conhece Dora e seu irmão Zé Fuinha, que também vivem nas ruas. Ele os leva até o Trapiche, o que desencadeia a excitação dos demais garotos, que não estão acostumados à presença de uma mulher no local. Pedro consegue acalmar a situação e permite que Dora e o irmão fiquem por algum tempo. Só que, aos poucos, nasce o afeto entre o líder dos Capitães da Areia e a jovem que acabou de integrar o bando.

Texto dissertativo - argumentativo em prosa


                
                                   Agressividade entre jovens

Dentro de uma escola, um jovem é ridicularizado pelos colegas, por ter orelhas grandes. Apelidado de Dumbo, o jovem se sente inferior, perde sua autoestima e ainda a vontade de estudar nesse ambiente. Casos como esse são frequentes no cotidiano escolar. Isso é chamado de "bullying, termo em inglês que significa valentão.

O "bullying" é um tipo de violência, que ocorre nas escolas e na internet, em que geralmente um grupo de jovens ridiculariza um outro jovem, por sua aparência, jeito de ser, classe social entre outras razões. Ato abominável. Motivado na maioria das vezes por busca de popularidade escolar, o praticante, fazendo uso do deboche, da ofensa, humilhação e até violência, tenta se mostrar superior aos outros, ser o melhor do pedaço, o chamado maioral.

Tal problema pode gerar sérias consequências tanto para o agressor como para o agredido. O agressor pode se tornar um adulto inescrupuloso, sem ética, que não hesitará em passar por cima de tudo para alcançar o seu êxito.  Já o agredido pode tornar-se um indivíduo sem confiança, depressivo, e até chegar ao isolamento social.
A solução primeiramente devem vir dos pais que devem estar sempre atentos a seus filhos, pois esse tipo de agressão faz com que a vítima mude seu comportamento. Passam a não querer ir à escola, caem no rendimento escolar, perdem o apetite, sofrem.

A escola, como co-responsável pela educação e formação de seus alunos tem a obrigação de estar atenta a todo o tipo de manifestação agressiva dos alunos e implantar as medidas necessárias a fim de impedir ou proibir atitudes violentas de determinados jovens para com aqueles suscetíveis aos atos de "bullying".

Os pais devem interagir com a escola para juntos procurarem soluções que visem acabar com esses comportamentos. Criar atividades que unam a comunidade escolar, mostrar o que essas práticas causam às vítimas de suas agressões e as punições que podem ser aplicadas aos que provocam o "bullying" para que estes tenham consciência dos resultados de suas atitudes.

Quanto ao "cyberbullying", por estar registrado, é até mais fácil de controlar, apesar de a rede espalhar mais rápido, a vítima tem a oportunidade de se defender e provar. Fato que e torna difícil nas escolas com as do "bullying" porque muitas vezes é só vítima e agressor sem testemunhas ou quando estas existem são coniventes.

Concluindo, as soluções para o problema ainda são o diálogo e o esclarecimento para agressor e agredido, uma vez que a criança ou o adolescente que pratica o "bullying" sabe o que está fazendo.

Bullying e Cyberbullying

No dia 30 de outubro a professora Lindamir nos propôs fazer um texto dissertativo - argumentativo em prosa sobre bullying e cyberbullying, com o objetivo de nos preparar para o ENEM 2012.
Um texto dissertativo - argumentativo é elabora em 3 partes:

* Introdução: Apresenta-se o assunto
* Desenvolvimento: Disserta, argumenta, prova conhecimento sobre o assunto.
* Conclusão: Propõe intervenção, ou seja, como resolver!

Jornal Notícia da Noite


                           
                          Garoto agredido para em hospital
                                         Garoto de nove anos para em hospital por ser muco


A violência nas escolas vem aumentando a cada dia. M. A menino de nove anos sofre bulling de colegas de classe. O garoto sofria com o preconceito dês de o inicio das aulas na escola Estefânio Pedro Schultz em Caxias RS. Na manha desta quarta-feira, 24-09-2012, o menino foi covardemente espancado na hora do recreio, por seis garotos, as agressões começaram com violência psicológica e terminaram com agressões físicas.
Ao termino do recreio o garoto foi correndo contar a diretora da escola, que, imediatamente chamou os agressores e lhes deu uma suspensão.
Os alunos suspensos esperaram o termino das aulas para pegar M. A na rua, mesmo saindo pela direção separada dos demais alunos, M.A não escapou, foi covardemente agredido com socos, pauladas, chutes... Os garotos só pararam quando ele ficou inconsciente. Os agressores percebendo que haviam ido longe demais, fugiram com medo.
Alunos que estavam presenciando o espancamento comunicaram a diretora que chamou o SAMU que prestaram os primeiros socorros, porém, como o estado de M. A era grave teve que ser rapidamente levado ao hospital e internado na UTI.
Os agressores foram levados à delegacia e deverão fazer serviços comunitários, porém, a mãe de M.A, Carmem Lúcia, não esta satisfeita com a devida punição e pretende tomar providencias para que a escola e os alunos de forma justa paguem pelos danos causados ao seu filho que e deficiente auditivo, cujo foi o motivo da agressão devido ao preconceito dos agressores.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Contos para terceira idade

                                                       O monge
                                                                                     Singlind Elfrida Bach
                                                                                                Canoinhas -SC

  Meu esposo Walter e eu nas férias, viajávamos pelosinteriores de Santa Catarina e Paraná. Como de custume carregava sempre consigo sua maquina fotográfica e seus pertences, lente tripé, como se usava naquela época de mais ou menos uns 40 anos atrás.
  Ele adorava fotografar igrejas, seus interiores altares e púlpitos, às veses com muitos entalhes admiráveis. numa dessas viagens ele andou muito. já cansado ele entrou numa igreja, nada achou digno de fotografar, luz péssima, escuro e mormaço. sentou-se num banco mais para meditardo que para descansar. Ora, talvez desse nesse lusco-fusco uma foto original com esse pequeno raio de sol que entra va pela janela. Armou o tripé, calculou a luz, exposição, etc. Uns bancos no primeiro plano, uma coluna e parte da janela qunado notou qualquer coisa ao seu lado, um senhor.
  um monge capuchinho, a vestimenta dos discipulos de São Francisco, daquela época! Barba grande e branca, quase branca demais para a escuridão. Ora deu mais tempo de exposição na lente. é um tanto de sorte, pensou Walter. Dirigiu-se ao monge... "o senhor não se incomoda se eu bater uma foto aqui Sr. Padre?" - ao que ele deu apenas um sorriso que traduziu como benevolente permissão. Imaginando quue desse uma boa foto: um monge ajoelhado aos pés do altar orando. Mas parece uma profanação pedir isso ao Senhor, ao que o monge respondeu: Isso meu filho depende das idéias que você tem e também dos seus pensamantos. Não atrapalho na sua concentração ou oração? Olhe moço, quem resa compentrado não se deixa atrapalhar por coisas desse mundo, mas está na hora de minha oração; sou frei Câncio - esteja avontade.
  O frade foi mais perto de altar e ficou orando ajoelhado. Walter olhando talvez desse uma boa foto com esse nesgazinha de luz. E lá foi ele, ajustou o tripé, focalizou e deu segundos de exposição. Querendo se despedir do monge mas não viu mais niguém na igreja. Bem até aí tudo normal. chegou em casa e revelou os filmes batidos em viagem. Deram ótimos negativos, e boas fotos do monge. O monge, o rosto, sua barba branca e parte do genuflexório.
  Fez ampliações, fisionomia característica, um ar de santo. Será que ele vai gostar? Foram as primeiras a revelar e ampliar. E para atender mais rápido sua promessa, pois tinha prometido entregar na residencia do Sr. Bispo (pois o lugar era bispado) com o pedido de serem entregues ao frei Câncio. O auxiliar do banco onde nosso gento trabalhava entregou as fotos ao Bispo, que estupefato, telefonou ao nosso genro "Francisco" que viesse se fosse possível o quanto antes, pois tinha muito o que explicar sobre as fotos.
   Francisco foi imediatamente, e sua Eminência recebeu-o muito amavelmente. Conversaram Bastante, pegou as fotos ampliadas  e falou: compare-as agora com esta tela cuja pintura já escurecida pelo tempo e que eu gosto de olhá-la para me cocentrar, meditando diante dese quadro me dá um bem-estar, calma e força. dizem que este monge foi um santo em vida. Morreu em 1870 e esta sepultado perto da igreja. Tem lá uma laje com seu nome. E acrescentou bem baixinho: dizem que vai rezar todos os dias na Igreja, porém poucos o veêm. Até agora, disse o Bispo, leva-va isso como disque-disque... mas agora acredito.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Raul Drewnick - Pais, Filhos e Outros Bichos


                                                 OS BANDIDOS DE AMANHA

O menino e a menina vão pela calçada, ele com uma bola na mão, ela com uma boneca no colo. É uma manha gostosa de sol, apesar de ser ainda inverno, e os passarinhos alvoroçados esvoaçam de um telhado para o outro, declarando alegremente seu nome: bem-te-vi. A pequena rua, encravada num bairro miserável da periferia, identifica-se com a vida dos moradores: é estreita e tortuosa. Por ela poucos carros passam. Aqui o progresso não chegou e basta olhar para as casas mirradas e sujas para ter certeza de que ele não chegará nunca. Ou talvez só venha no dia em que se transformarem em pó essas construções rebeldes, levantadas sem engenheiro nem alvará.
Não são só os carros que não circulam muito por aqui. Também o dinheiro é uma presença rara e sua pouca assiduidade se reflete em toda parte, na quitanda de azulejos que podem ter sido azuis ou marrons quando era possível ver a sua cor, na padaria empoeirada, na farmácia de aspecto doentio, nas pessoas e em sua roupa
Se estivessem em um bairro menos desafortunados e em vez de ser uma manha de setembro fosse uma tarde de fevereiro, o menino e a menina que vão pela calçada poderiam ser confundidos com um casal de espantalhos indo para um baile de carnaval.
Tudo neles, ate a bola e a boneca que levam, tem uma marca de segunda mão. E os dois meninos que andam pela mesma calçada, 10 metros atrás não destoam. São dois promissores projetos de mendigo embora queiram passar por malandros. Eles se aproximam, com seus pagos gingados, do menino e da menina. A um metro dos dois, cobrem rapidamente o rosto com mascaras feitas de meias de náilon, põem a Mão no bolso e no instante seguinte, já encostam o revolver na nuca das vitimas. Seus gritos arrepiam:
- Boca fechada e vão passando tudo que vocês têm! Rápido! Rápido, senão a gente estoura a tampa da cabeça de vocês!
Motoristas e pedestres, sem ação assistem a todos os lances do roubo. Os assaltados entregam a bola, a boneca e outras quinquilharias um pião e uma bolinha de gude que saem do bolso do menino, um colar já quase sem contas que um dos pequenos bandidos arranca do pescoço da menina. Os assaltantes enfurecem:
-É só isso que vocês têm? Cambada! Cadê o dinheiro? Cadê? Ou espirra já essa grana ou nós vamos esvaziar o revólver em vocês!
Um homem cria coragem e resolve tomar uma atitude. Grita com os assaltantes, exige que deixem em paz as vítimas. Seus gritos e sua ordem são recebidos com gargalhadas, tanto dos assaltantes quanto dos assaltados.O homem descobre, então, que era tudo brincadeira, quando ficam os revolveres de plástico e, por isso, há no rosto da menina uma satisfação que não havia quando ela estava com a boneca. O menino também esta mais feliz do que com a bola.
Divertem-se assim as crianças sem lar e sem escola da periferia.
Montam todo dia, para os olhos indiferentes da sociedade, a peça de sua carência e desamor. Algumas terão sorte, esquecerão a infância. As outras serão aquelas que amanhã ou depois no mandarão parar em um lugar qualquer desta cidade. Nesse dia, suas palavras não serão de brincadeira e suas armas não serão de plástico.