quarta-feira, 27 de junho de 2012

Oswald de Andrade

A obra de Oswald de Andrade (1890-1954) representa um dos cortes mais profundos do Modernismo brasileiro em relação à cultura do passado, Paulista, de famílias rica, Oswald cursou Direito e ingressou na carreira jornalística. Em 1911 fundou a revista semanal O Pirralho, que,  com Alcântara Mchado e Juó Bananére, dirigiu até 1917, ano em que a publicação teve fim. Nesse mesmo ano, em sua coluna Jornal do Commercio, defendeu Anita Malfatti das críticas de Monterio Lobato. Viajava frequentemente à Europa, onde fez várias amizades nos meios artísticos, o que lhe permitiu estar a par das novidades introduzidas pelas corrente de vanguardas e, no Brasil, assumir um papel de liderança. Em 1926, casou-se com Tarsila do Amaral.
Oswald de Andrade sempre foi debochado, irônico e crítico, pronto para satirizar os  meios acad~emicos ou a própria burguesia, classe de que se originava.
Seu conceito de nacionalista era diferente daquele pregado pelos românticos e mesmo por certos grupos modernistas, como o Verde-Amarelismo e o Anta. Sem ser ingênuo e ufanista, Oswal de Andrade defendia a valorização de nossas origens, de nosso passado histórico e cultural, mas de forma crítica, isto é, recuperando, parodiando, ironizando e atualizando nossa história de colonização.

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